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 A casa do administrador era também guarita de entrada


Além de moradia do administrador, a casa funcionava como portaria do núcleo. Ali era controlado o acesso de pessoas, mercadorias e visitantes — tipo um “checkpoint agrário”. Só entrava com autorização. Isso mostra o nível de organização e vigilância do projeto, que funcionava como um verdadeiro "condomínio" rural fechado.



Tinha energia elétrica antes de muitos bairros do entorno 


Enquanto boa parte da Baixada Fluminense ainda vivia à luz de lamparina, a Casa do Administrador e o núcleo já contavam com energia elétrica própria, gerada localmente. Esse detalhe deixava claro o quanto o projeto era prioritário para o governo federal nos anos 30 e 40.



Virou escola em homenagem à esposa do administrador


Nos anos 50, parte da casa foi adaptada para funcionar como escola primária, batizada de Escola Municipal Nísia Vilela Fernandes. O nome homenageia a esposa do administrador da época — um fato raro e simbólico para o contexto. A escola foi o único espaço educacional da região por décadas.



ta na história !

ponto de memória reconhecido oficialmente

A casa é o primeiro ponto do percurso do Museu Vivo do São Bento, instituído por lei municipal e integrado ao projeto de ecomuseu. Ela abriga exposições, oficinas, encontros culturais e pesquisas acadêmicas, sendo gerida em parceria com universidades e movimentos locais. Ou seja, saiu da história agrícola para virar um polo de produção de memória e identidade local.

Nosso time

quem faz acontecer

angela Borges

Arqueóloga

Guia de Turismo Patrimonial

alexandre marques

Mestre em História Social, Produtor e Gestor Cultural. 

Sandra R Souza

Coordenadora da ong OLOMIRE

vitor modesto

Produtor audio visual & Coordenador do coletivo UrbanosLab

Gabrielle Sousa

Professora de História & Artista Plástica

dúvidas frequentes

A APPH-Clio é a Associação de Professores-Pesquisadores de História, fundada em 1999 na Baixada Fluminense. Nosso objetivo é transformar o conhecimento histórico em uma ferramenta viva e acessível, atuando em projetos de pesquisa, educação, cultura e memória.

Nossas atividades são abertas a estudantes, professores, pesquisadores e toda a comunidade interessada em história, cultura e cidadania. Acreditamos que a história se constrói coletivamente, e por isso todos são bem-vindos.

Ao longo de mais de duas décadas, promovemos cineclubes, oficinas de letramento racial, debates públicos e participamos de eventos regionais. Também publicamos livros de referência sobre a história da Baixada Fluminense, fortalecendo a memória e a identidade local.

Você pode participar dos nossos eventos, se engajar nos projetos culturais e sociais ou até mesmo colaborar como associado. Também é possível apoiar nossa missão divulgando nossas ações e contribuindo com iniciativas de preservação da memória da Baixada Fluminense.